4 de jan. de 2011

As moças com frequencia criam imagens nobres, deslumbrantes, figuras totalmente ideais, e forjam ideias quiméricas acerca dos homens, dos sentimentos, do mundo; depois atribuem inocentemente a um caráter as perfeições que sonharam, e entregam-se a isso; amam no homem que escolheram essa criatura imaginária; 


Explicação do pai de Júlia, acerca do amor da filha por um certo rapaz. 
Do livro: "A mulher de trinta anos" de Honoré de Balzac - L&PM Pocket


Podemos considerar esse discurso atual? 

5 comentários:

  1. Há coisas muito mais estruturas do que cultutrais.
    Talvez esta construção seja uma delas...

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  2. Atualíssimo!
    Legal o que acabei de ler do Carpinejar no twitter: "Precisei de muito amor para inventá-la, e muito mais amor para aceitá-la diferente do que sonhei"

    Talvez esse seja o maior desafio!

    Beijo!

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  3. Boa tarde, querida amiga.

    Também acho. Amamos o nosso ideal. Homem ideal não existe. Depois nos decepcionamos, e chegamos até a generalizar.

    FELIZ 2011!!!

    Beijos no coração.

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  4. "A mulher de trinta anos" é um dos que quero ler nesse ano!

    "A mulher não acredita em nosso amor. Quando tem certeza dele, pára de nos amar. A mulher precisa do homem impalpável, impossível". (Arnaldo Jabor)

    ;-)

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