23 de mar. de 2012
Chega, chega de vazio,
esta coisa sem nome
no meio do rumo.
Chega, chega de livro,
este quadro de tudo o
que não há fora dele.
Pergunta, filha, pergunta,
quem é que acende a lua que me te nos ilumina?
Respondo, filha, respondo,
é alguém de carne e osso,
especialmente de olhar.
Não é ogro nem é príncipe,
é de carne seu papel
como um milagre de concha.
Encontra, filha, encontra
teu caminho de ser mesmo
e seja, minha filha, seja
durante a tua própria música.
Celso Gutfreind (no Narrar, ser mãe, ser pai e outros ensaios sobre a parentalidade)
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lindo de doer
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